domingo, 29 de maio de 2016

Amigos virtuais


Sabe-se que se comunica hoje mais do que antigamente, mas não daquela forma, cara a cara, pessoa a pessoa.
Aliás, se alguém me está a ler aqui, não será bem um amigo, mas um leitor/seguidor virtual deste blog. E que se quiser até pode deixar comentários, ou seja responder à minha comunicação.

Às vezes acontecem situações caricatas como esta que se segue.

Uma rede social, enviou uma mensagem ajudante da memória, avisando que hoje é o aniversário de uma colega minha de liceu. Por acaso morreu há 3 anos.

Mas há quem cumpra como se de uma ordem se tratasse e dois colegas nossos assim fizeram sem se lembrar do facto final. Um singelo "parabéns, um bj".
Mas uma pessoa, imagino que amiga virtual que escreveu esta ridícula mensagem "Parabéns! Estás cada vez mais nova! Beijinhos".

Apesar de tudo, saiu-me uma boa gargalhada!

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Fruta importada


O título é literal. No Algarve entro num "armazém de fruta", assim diz o letreiro.
Para meu espanto constato que quase toda a fruta é importada. Umas de África, já agora, onde fica este país? Maçãs, peras, laranjas, meloas, uvas, morangos etc. Acreditam que até a pera rocha era importada?
Vou parar, a indignação enjoa-me! com tanta fruta portuguesa e boa! Que fazer?

sábado, 21 de maio de 2016

Onde dormir???


Esta semana houve mais um encontro da APPIA*, associação científica a que pertenço. Podia ocupar este espaço a falar na persistencia anual do encontro, com convites e apresentações de portugueses e estrangeiros, da Revista bianual e outras. Fica quem sabe para outra vez.
Porque hoje, só vou contar o insólito.
Tendo sido marcado quartos num hotel novo da cidade para um grupo de nós, os primeiros a chegarem encontraram o hotel ainda francamente em obras, material, operários, mesas de pernas para o ar, tomadas electricas de fios à mostra e um cheiro a pó e tintas insuportável. É que o hotel não tinha ficado pronto a horas, nem àquelas nem nas dos próximos dias!
Alguns colegas já se tinham instalado, tomado duche (nem todas as torneiras tinham água) quando a empresa que nos tinha levado considerou isso insuportável e tentou encaixar-nos noutros hoteis da cidade. Eram 23h quando soube para qual ia e instalei-me numa bruta suite, quase tão grande ou maior que muitos apartamentos. Dormi maravilhosamente e isto, para mim, foi só mais uma história a juntar a outras que já vivi.
E porque conto? Porque esse tal hotel parece-me diferente e bonito. Inserido e respeitando o urbanismo da cidade, casas baixas de 1 ou 2 andares, logo à entrada tem uma lindíssima escada em espiral que não resisti a fotografar. Aqui fica.

*  Associação Portuguesa da Psiquiatria da Infância e da Adolescência


domingo, 15 de maio de 2016

Que falta de jeito, postura, precisa-se!


Ontem fui ao Festival de Arte Urbana, em Lisboa. Passei pelas ruas, tirei fotografias, vi o entusiasmo de quem lá investe.
Entidades oficiais fizeram uma visita, muitos beijinhos do presidente M.R. Na sua comitiva um representante da Casa Militar, homem grande atende o TM e  diz que está num "bairro pobre". Falta de jeito! A meu lado, algumas habitantes ficaram muito ofendidas, pobre, diziam com mágoa, social é o que somos.
O bairro Padre Cruz, da freguesia de Carnide, é o maior bairro social da Europa. 


sábado, 7 de maio de 2016

História entre putos


Um miúdo de 9 anos com quem conversei esta semana, tentava explicar-me que bate nos outros rapazes quando lhe chamam preto. Ele é castanho disse-me. 
E continuou falando do seu amigo a quem lá na escola chamam cigano.
Ambos ficam furiosos e partem para a porrada.
É que ele até nem é cigano, os pais é que são. Tento compreender a lógica...os ciganos estão sempre cheios de cicatrizes na cara e o meu amigo não. Por isso não é.

domingo, 1 de maio de 2016

3 em 1


Domingo, Dia do Trabalhador e Dia da Mãe
Muita coisa num só dia, assim não tem graça. Domingo já é de qualquer maneira, Dia do Trabalhador ao domingo é menos um feriado.
Mãe, já não tenho.

sábado, 30 de abril de 2016

Rídiculas figuras para quem as faz mas ainda mais ridículas para quem nunca as fez




Olá, olá, olá, bebé, olá. Seguiram-se sons de beijinhos e novamente olá, querida, é a avó!

Olhei para trás, e numa mesa do restaurante, um casal da minha idade talvez, ele comia e ela agarrada ao telemóvel falaria penso que com uma neta.
Também já fiz destas figuras? Quem sabe, são sempre ridículas, tal como as cartas de amor.