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sábado, 9 de abril de 2011

Aconteceu...Dar o exemplo é dar-se como exemplo!


Muitas crianças e jovens inteligentes têm dificuldades na escola.
Cansam-se com facilidade não são capazes de investir uma tarefa, estão frequentemente desatentos, não tiram prazer nenhum em aprender, em saber coisas novas. O professor é considerado uma pessoa chata, que só obriga a trabalhar e que às vezes até lhes manda trabalhos de casa.
Para eles o recreio e os amigos justificam a sua ida à escola. Todo o resto é um frete.

Alguns, e apesar de gostarem dos recreios, têm também muitos problemas aí. Irritam-se com facilidade se a brincadeira não lhes vai de feição, passam à acção, partindo para a porrada se algum colega se lhes atravessa no caminho, não suportam perder. Batem e são batidos pelos outros, que por vezes se unem para vinganças.

Em casa são frequentemente desobedientes, querem instituir as regras, horas a que devem comer, lavar-se ou deitar-se. Entram em conflito facil com os pais, os quais oscilam entre irritar-se e castigar ou um fazer de conta que não viram, muitas vezes receosos das suas próprias reacções perante o comportamento dos filhos.
Conheço muitas crianças e pais assim.

Para além de medidas terapêuticas e pedagógicas que se possam instituir, muitas vezes estas crianças têm indicação para praticarem desporto em grupo, integram clubes, nomeadamente para a prática do futebol. E, para bem deles, muitos no jogo são o que não conseguem ser na escola, bons.
Através do jogo, aprendem a cumprir regras, a perder e a ganhar, vão melhorando a sua imagem interna e, de forma indirecta, vão ganhando qualidades que os vão ajudar a investir também a aprendizagem.

"Não sou electricista", único comentário do treinador do Benfica perante um apagão selvagem no fim de um jogo perdido, criando riscos para os jogadores e os adeptos ainda dentro do estádio.
Nem todos serão assim, e acredito que muitos misters amadores que têm as crianças e jovens nas suas equipas sejam diferentes, não sejam mal educados e "apsicopatados" e saibam dar o exemplo que os miúdos precisam.