sábado, 6 de agosto de 2011

Aconteceu...ainda as bolas de berlim. Preconceitos?

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Já tinha passado uma parte da manhã e nenhum vendedor português tinha passado. A criança ia-se impacientando, então e este, perguntava ele a cada brasileiro que passava, espera mais um bocadinho, dizia-lhe a avó que queria manter hábitos e memórias antigas.
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Um dos problemas da ingestão da bola de Berlim  na praia tem a ver com o horário a que se come. Logo à chegada é quase em cima do pequeno almoço, muito tarde pode interferir com o apetite para o almoço, e eles eram dos que faziam praia nas horas recomendadas.
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Por estas razões, teve de se quebrar a regra de comprar ao português, e chamou-se um brasileiro.
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O homem parou, abriu a caixa de esferovite com o nome do melhor supermercado gourmet da zona, esclarecendo, porque perguntado, que as bolas de Berlim não eram dessa loja. Eles dão-nos as caixas e nós fazemos propaganda, explicou. Levantou a tampa e dentro, em sacos de papel branco, estavam umas bolas muito claras e bem polvilhadas de açúcar.
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A criança comeu compenetradamente e com manifesto prazer.
E no fim comentou, não sei porque não querias que eu comprasse a estes, as bolas são muito boas e até são maiores!

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