quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aconteceu...que atrás de uma ilegalidade se descobrem outras neste nosso país!

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A situação de Portugal quanto ao número de médicos e a sua distribuição pelo país é inquietante. Depois de um boum de recém formados nos anos 70, seguiu-se uma restrição de formandos.
Actualmente, os originários desse quase excesso (não era, não!), estão em condições de deixarem de fazer urgências, de se reformarem ou escolherem quem lhes dê melhores condições de trabalho ou de remuneração.

Há falta de médicos em várias zonas do país.
No Algarve, como noutras zonas, há vários concursos para especialistas sem concorrentes.
A clínica clandestina de Lagos que existia sem existência e que a autoridade reguladora da saúde "desconhecia", faz parte dos recursos supletivos. É indecente? Claro que sim, e é necessário que seja reposta a legalidade e a garantia de qualidade.
E a este propósito, li que quem era o ajudante do oftalmologista lá dessa clínica era um psicólogo. Ajudava às operações e nos dias seguintes era ele quem fazia os tratamentos!

E isto será o quê? A poli funcionalidade tão em voga em contratos de trabalho? Ou neste caso um crime? Um falso médico é julgado e um falso enfermeiro? Sim, que o curso de psicologia não dá formação para estas funções!

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