quarta-feira, 23 de junho de 2010

Poema - Fernando Luís Sampaio

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Hoje, como ontem, duvido de anteontem,
e nisto arrasto a minha vida
entre manhã e noite,
passado e futuro.
.
Mesmo que fuja de ti, sei sem saber
que serei uma volátil substância
no rasto demente da fantasia.

.
Portanto, ou se calhar, até ver,
nestas ondas sou verdade inteira,
breve herói,
voo intocável,
falso humano.

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